Retenção de talentos: o que é e a importância da saúde

O termo retenção de talentos pode parecer um pouco estranho quando falamos de gente. Afinal, um dos primeiros sentidos que damos à palavra “reter” é impedir ou bloquear. 

No campo da gestão de pessoas, porém, a conotação é positiva. Retenção de talentos significa a permanência de profissionais na empresa.

Quem não quer contar com pessoas competentes, dedicadas e leais no time? Esse é um desejo de todas as empresas, né?

Mas nem sempre é fácil encontrar as pessoas certas. Para algumas funções, falta gente qualificada, e os melhores profissionais são disputadíssimos. 

No setor de tecnologia, por exemplo, a concorrência é ainda maior devido à possibilidade de trabalho remoto de qualquer lugar do mundo e de remuneração em dólar. 

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Por isso, muitas empresas investem em estratégias de atração e retenção de talentos para oferecer as melhores condições de trabalho.

Ganham força as propostas baseadas no work-life balance e as que colocam o cuidado com saúde dos funcionários como diferencial.

O que é retenção de talentos

A retenção de talentos é resultado de estratégias de gestão de pessoas criadas para que os profissionais permaneçam na organização.

Isso envolve ações para a melhoria do clima organizacional, o oferecimento de benefícios e oportunidades de desenvolvimento, além de iniciativas de reconhecimento. 

Ações de saúde e bem-estar nas empresas também entram nesse pacote de vantagens, que funciona como um ímã para atrair e manter ótimos colaboradores. 

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O que contribui para a retenção de talentos nas empresas

• Cultura da empresa;
• Clima organizacional;
• Oportunidades de desenvolvimento;
• Estabilidade e segurança;
• Benefícios e vantagens;
• Flexwork;
• Lideranças inspiradoras;
• Reconhecimento;
• Incentivo ao autocuidado; 
• Cuidado com a saúde e o bem-estar.

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Cuidar da saúde dos colaboradores contribui para a retenção de talentos

Já se foi o tempo em que quem oferecia a melhor remuneração ganhava a disputa por um profissional no mercado de trabalho {já ouviu falar em salário emocional?}. 

Como mencionamos lá no início, as pessoas cada vez mais querem equilibrar a vida pessoal e a profissional. Nesses dois campos, a sensação de bem-estar é sempre bem-vinda.  

O psicólogo Eneias Uchoa, da comunidade de saúde da Alice, explica que alcançar a autorrealização é um desejo inato. Mas, para chegar lá, outras questões precisam estar resolvidas. 

Ele cita, como referência, a hierarquia de necessidades proposta pelo psicólogo americano Abraham H. Maslow.

A pirâmide de Maslow

A pirâmide de Maslow, criada pelo psicólogo americano Abraham H. Maslow, aponta cinco necessidades humanas, divididas hierarquicamente. Da base para o topo, a ordem é: fisiológicas (respirar, comer, beber e dormir), de segurança (empregos, saúde, propriedade), sociais (família, amizades e amor), estima (autoestima, confiança, respeito dos outros) e autorrealização (crescimento, autocontrole, independência e desafios).

Na base, estão as questões fisiológicas, como comer, beber e dormir. Em seguida, vêm as necessidades de segurança, como ter um emprego estável ou contar com um plano ou uma gestora de saúde. 

O terceiro nível corresponde à socialização e à construção de bons relacionamentos. 

Logo depois, surge a necessidade de estima, o que envolve o sentimento de autoconfiança e também o reconhecimento de outras pessoas. No topo, está a necessidade de autorrealização. 

Por essa perspectiva, contar com um cuidado em saúde focado na atenção primária e na prevenção pode favorecer a subida até o topo da pirâmide. 

Começando pela base, sanar as necessidades essenciais a partir de orientações corretas sobre alimentação, atividades físicas e sono é um ótimo passo.   

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Além disso, contar com o apoio de profissionais qualificados nos momentos difíceis é fator de segurança emocional {subindo para o segundo degrau da pirâmide!}.

“Partindo desse conceito, imagina que, para além da sensação de segurança de saber onde recorrer quando precisar, você sabe com quem falar? Ser acolhido por um Time de Saúde que conhece você em sua integralidade é reconfortante”, afirma o psicólogo. 

Com essas duas necessidades bem alicerçadas, é possível prosseguir até as mais altas. 

Afinal, estando bem e saudáveis, as pessoas ficam mais dispostas para interagir no meio social, produzir, aceitar desafios, resolver problemas, crescer e alcançar a tão buscada realização!

E isso também tem tudo a ver com o trabalho. Dá uma olhada na sequência: pessoas saudáveis > maior engajamento > maior integração > maior produtividade > felicidade no trabalho > retenção de talentos! 

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Benefícios da retenção de talentos

• Maior engajamento;
• Menor turnover;
• Diminuição de despesas com desligamentos; 
• Maior integração dos times;
• Maior produtividade;
• Acúmulo de conhecimento;
• Felicidade no trabalho;
• Atração de novos talentos.

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Ações de saúde na empresa: o exemplo da Cayena 

Com 105 funcionários espalhados pelo Brasil, a Cayena, foodtech que conecta fornecedores a restaurantes, tinha o desafio de fortalecer o engajamento dos colaboradores em tempos de home office.

E a empresa conseguiu fazer isso por meio da saúde. 

“Com a Alice, a gente criou umas tribos de afinidade para promover uma integração entre as pessoas. E uma delas que surgiu, e que tem o maior engajamento, é a tribo Atletas. Tem o pessoal de São Paulo participando, mas também do Rio, Salvador… Todo dia que alguém faz uma atividade física, a gente manda uma fotinha lá”, explica Djovanna Rubini, analista de People & Performance na Cayena,

A Alice também ajudou o RH a entender melhor as necessidades de saúde e bem-estar dos colaboradores com o Score Magenta, índice que mede a saúde das pessoas membras. 

Por meio de dados agregados e anônimos dos colaboradores, são analisados seis pilares: qualidade de vida, atividade física, saúde mental, alimentação, sono e hábitos.

Sendo uma empresa de alimentação, a Cayena não imaginava que seus funcionários teriam dificuldades justamente no que estão colocando {ou não} no prato. Sono também era um ponto a ser melhorado.

“Como a gente quer aumentar esses scores, chamamos a Alice para dar dois talks, cada um cobrindo uma dessas lacunas. Queremos ser uma empresa que desenvolve pessoas, então faz sentido atuar para melhorar a qualidade de vida dos colaboradores”, pontua Djovanna.

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