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Mulheres no mercado de saúde: onde estamos e o que precisamos melhorar

A área da saúde é majoritariamente das mulheres, mas isso não significa que não existe muito para melhorar.

Time Alice
| Atualizado em
4 min. de leitura
Jalecos de médicos pendurados

Jalecos de médicos pendurados

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Atualizado em 01 de setembro de 2022.

A chance de você ser atendido por uma profissional de saúde mulher – seja qual for a área – é grande! Afinal, elas representam 65% de todos os profissionais do setor, seja público ou privado, em hospitais e na atenção básica, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em algumas profissões, a parcela feminina é ainda maior. Na psicologia, 80% das profissionais são mulheres, enquanto que na fonoaudiologia, nutrição e serviço social a participação é acima de 90%, conforme destaca o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

Na enfermagem, categoria tida como feminina {afinal, os homens só ingressaram na profissão a partir de 1949 no Brasil}, elas representam 85,1% dos profissionais, de acordo com a pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil, divulgada em 2017.

E, por outro lado, na medicina {ainda tida como mais masculina}, as mulheres estão ocupando mais espaço ano a ano. A série histórica compartilhada no documento Demografia Médica 2020 mostra esse avanço.

Em 1910, as mulheres representavam 22,3% das profissionais de medicina no Brasil, mas esse número foi caindo até 1960, quando chegou ao menor patamar: 13%.

De 1970 em diante, com a abertura de mais escolas de medicina pelo país, elas passaram a representar 15,8% e, de lá para cá, não pararam de crescer:

1980: 23,5%;

1990: 30,8%;

2000: 35,8%;

2010: 39,9%;

2020: 46,6% {quase metade!}.

Protagonismo é feminino, mas os salários {ainda} são menores

Apesar de as mulheres estarem cada vez mais ocupando os espaços da saúde, ainda falta um longo caminho para que recebam os mesmos salários que os homens.

Uma pesquisa do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), publicada na revista científica British Medical Journal em 2019, mostra que quase 80% das mulheres médicas estão concentradas nas categorias salariais mais baixas e, 51% dos homens médicos, nas mais altas.

Ainda, a probabilidade de um homem receber o mais alto nível salarial é de 17,1%. Entre as mulheres, essa chance é de apenas 4,1% {olha esse pay gap, como se diz em inglês para o desfiladeiro entre os gêneros!}.

O estudo também reforça que, no meio médico, os especialistas homens tendem a ocupar posições de liderança com mais frequência do que profissionais mulheres. É um paradoxo que reflete a desigualdade de gênero, se considerarmos que, além do alto número de mulheres já atuando na área da saúde, elas também são maioria nos cursos de medicina e de enfermagem.

Liderança feminina: só benefícios!

Empresas com mulheres em cargos executivos e em conselhos são mais eficientes e melhores de se trabalhar. Isso está documentado em um estudo realizado pela consultoria McKinsey, divulgado em 2018.

A pesquisa destaca que as companhias com três ou mais mulheres em cargos altos de gestão apresentaram melhor desempenho em todos os pontos responsáveis pela eficiência da corporação, como clima, motivação, inovação, capacitação, prestação de contas, entre outros.

Isso significa que mulheres são melhores que homens? Não, mas que a diversidade de gênero é melhor pra todo mundo.  Mulheres e homens têm, naturalmente, visões complementares, o que enriquece a busca por soluções e permite que as empresas ofereçam produtos e serviços que atendam às necessidades específicas de diferentes grupos.

É por isso que a Alice tem nome de mulher?

O porquê do nome Alice é uma pergunta recorrente por aqui, mas a resposta é bem simples. Os três fundadores, André Florence, Matheus Moraes e Guilherme Azevedo, queriam um nome que remetesse a uma pessoa.

O  motivo? Alice nasceu com o objetivo de entregar saúde de uma forma mais personalizada e próxima. Sendo assim, no fundo, poderia se chamar Marina, Rodolfo, Clara, Cauê, Dani, Vitor, por aí vai… Acontece que os três gostavam do nome Alice.

“Ah, pensei que fosse uma marca para mulheres”. Também não é incomum ouvirmos isso. Vamos repetir: somos uma marca para pessoas {todas!}.

Quer saber mais como atuamos? Confira o papel da equipe de enfermagem; as ações das profissionais de nutrição {você já conhece o nosso ebook de receitas saudáveis Alice na Cozinha?}; além dos trabalhos das equipes de médicas e enfermeiras no Alice Agora!

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