pergunta que não sai das rodas de gestores de RH de empresas no Brasil e mundo afora é: presencial, híbrido ou remoto? Com o avanço da vacinação contra a covid-19 e o retorno ao convívio presencial, profissionais que trabalham com gestão de pessoas ficam em dúvida sobre qual modelo de trabalho seguir.
O fechamento global de escritórios no início de 2020 para evitar a propagação do coronavírus foi abrupto, mas não se mostrou temporário, como muitos imaginavam, e gerou mudanças sem volta no mundo do trabalho.
O home office, antes comum entre funcionários autônomos, naquele ano passou a ser a regra nos setores que permitiram essa mudança. Nos EUA pré-pandemia, 23% dos funcionários trabalhavam de casa. Em dezembro de 2020, esse índice era de 77%, segundo pesquisa do Pew Research Center.
Antes, o trabalho envolvia deslocamento, convívio de perto, cafés, almoço, happy hour. Mas e agora? O que pode ser feito de casa? O que precisa ser feito presencialmente? Os anos de trabalho a distância trouxeram aprendizados e ampliaram as possibilidades.
Aqui na Alice, o modelo escolhido é o remote-first, ou seja, remoto em primeiro lugar, com liberdade para que os colaboradores escolham o modelo que preferirem.
“Entendemos que cada Pitaya {como chamamos os nossos colaboradores} tem o seu contexto, suas preferências e sua rotina. Algumas pessoas trabalham melhor de casa, outras num café e outras talvez no próprio escritório. Queremos que nosso modelo de trabalho reflita isso, pois acreditamos que um time feliz e engajado também gera mais valor para a Alice”, diz Sarita Vollnhofer, responsável pela área de People da Alice.
“Para nós, o modelo remote-first tem muito a ver com um ambiente de confiança e o conceito de liberdade com responsabilidade em que tanto acreditamos”, afirma.
Buscamos desvendar os processos por trás das decisões sobre modelo de trabalho (remoto, híbrido ou presencial) de sete empresas inovadoras.
Afterverse, Cora, Loft, Loggi, Movile, Neon e Quinto Andar gentilmente abriram suas portas {virtuais} para nós e contaram quais foram os fatores que influenciaram essa escolha.
Um spoiler: no centro das definições está a preocupação em ouvir os colaboradores e em reter pessoas talentosas, engajadas e felizes.
Essas experiências podem trazer insumos para ajudar você, gestor de RH, a tomar a melhor decisão sobre modelos de trabalho no pós-pandemia para a sua empresa.
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Mariana Versolato, editora de conteúdo da Alice